[RESENHA]: Silo #1


MENTIRAS PODEM SER FATAIS;
A VERDADE TAMBÉM.

Faz tempo que tenho a trilogia completa, estava querendo muito pegar pra ler, porém a procrastinação era sempre maior, um pouco até por preguiça, pois o livro não é dos menores. Mas enfim, desde o começo achei a história bem interessante, e é o tipo de distopia meio apocalíptica que eu gosto, enfim...

O mundo está mudado. As pessoas agora vivem em um Silo, bem restrito, em baixo da terra. Quem não está ali dentro está morta. O Silo guarda toda a vida, já que fora dele está inabitável por culpa do próprio ser humano. Cercados de muitas dúvidas, é extremamente proibido comentar ou discutir o que tem do lado de fora, fora as altas patentes do Silo, quase ninguém tem nenhuma informação de nada do mundo exterior nem de como era a vida quando não habitada pelo silo. Disposta em andares, cada qual cumpre um serviço para pleno funcionamento do que eles chamam de lar; quanto mais baixo, menor sua patente, consequentemente menor a importância dada a sua função e as coisas se dão dessa maneira, chegando até os níveis mais altos, onde a vive a vida política do Silo.

O livro tem inicio quando o antigo delegado, patente bem importante, é levado a limpeza(que é quando você é expulso do Silo, que nesse caso se deu de forma bem misteriosa), e a prefeita fica encarregada de escolher uma nova pessoa para ocupar o cargo. Quando Juliette, uma mulher da mecânica, um dos níveis mais baixo, é escolhida para ocupar o cargo, e a morte inesperada da prefeita e do seu conselheiro, que mais tarde é descoberto que foi fruto de um envenenamento, é que a moça assume o serviço, e abre a investigação da morte da prefeita. Tudo o que parecia simples do seu cargo na mecânica, se desconstrói, tornando-se um dos serviços mais perigosos do Silo, pois ela acaba descobrindo mais sobre todos os segredos e o por que de tudo que os cerca ter que ser tudo escondido, e por que o povo não pode descobrir nada. 

Pela sinopse, vemos que o livro daria uma ótima série/filme da Netflix. Porém ao ler, desde o principio, percebe-se que não será sua leitura mais fácil, sem contar que o livro tem 500 páginas, ou seja, uma parte da narrativa fica cansativa, não o começo, nem o final, mas o meio. A parte mais encaminhada pro final o livro tem uma melhora significativa, quando a conclusão está pra acontecer. O autor de fato é bem detalhista, prolongando certas cenas que poderiam ter sido bem mais curtas, porém nada que tire a experiência da criativa história e que acabe com o encanto. 

Título Original: Wool
Autor: Hugh Howey
Editora: Intrínseca
Páginas: 500
Brochura


Paulo Henrique

Phasellus facilisis convallis metus, ut imperdiet augue auctor nec. Duis at velit id augue lobortis porta. Sed varius, enim accumsan aliquam tincidunt, tortor urna vulputate quam, eget finibus urna est in augue.

Nenhum comentário:

Postar um comentário