[RESENHA]: Jurassic Park #1


Eu quero que as pessoas acordem. Tivemos quatrocentos anos de ciência moderna, e hoje já deveríamos saber para o que ela serve e para o que não serve. Está na hora de uma mudança.

Quem nasceu do final dos anos 90 pra frente, e não se lembra de ter assistido na sessão da tarde esse filme simplesmente não teve infância. Um dos clássico do Steven Spielberg para o cinema; só que o seu livro, escrito por Michael Crichton, não ficou tão famoso quanto seu filme, por isso venho lhes apresentar um dos livros mais impactantes para a cultura nerd até hoje.

Uma inovadora criação da ciência foi capaz de trazer de volta seres pré-históricos muito conhecido de todos nós. Jurassic Park foi construído depois que cientistas desenvolveram uma técnica impressionante de clonagem de DNA, trazendo de volta uma cadeia de dinossauros extintos a milhões de anos. A intenção do parque era trazer aos que nunca chegaram a conhecer (todos), a ter uma oportunidade única na vida, a de ver dinossauros vivos, andando, como se nunca antes extintos. A ideia era incrível e encheria o bolso dos empresários e cientistas envolvidos no projeto, e com um controle geral dos animais, já que todos bichos no parque nasceram fêmeas, o sucesso seria garantido.

"Os dinossauros do Jurassic Park não se reproduzem", disse a gravação. "Os animais jovens que vocês veem foram introduzidos na natureza a alguns meses atrás, já eclodidos. Mas os adultos cuidam deles mesmo assim." 

Como o primeira passeio ao parque, os donos resolvem trazer um pequeno grupo de pessoas da área a fim de garantir que o parque era realmente algo impressionante e seguro. Com esse grupo composto por cientistas na área biológica e algumas crianças parentes dos donos (crianças que seriam o público alvo do parque), eles logo saem em expedição. Logo no começo alguns problemas já são relatados de animais que fugiram do parque e rondaram a ilha (que fica na Costa Rica), chegando a atacar uma criança, problema que eles logo contornam, sem se preocupar com o que levou os animais a fugirem.

Porém a pacata volta pelo parque acaba saindo do controle quando animais começam a fugir em massa, e o controle que o parque tinha acaba por descobrir que o número de animais crescer enormemente enquanto o passeio ainda seguia caminho e aquelas pessoas ficam ali a mercê da vida selvagem desses dinossauros e tentam lutar pela sobrevivência.

É certo que o filme teve uma inspiração no livro, mas é bom se tratar como duas coisas apenas com certas semelhanças, já que o livro e filme diferem bastante. O filme ele é bem mas dinâmico, o livro peca um pouco pelo tamanho, que poderia ter sido um pouco menor, nada que atrapalhe a leitura, apenas umas cenas que poderiam não ter acontecido, mas no geral (pelo menos os que eu leio), ficção científica não são tão pequenos. Recomendo a leitura mesmo aos que já viram o filme, pois não vejo como a mesma coisa, e sim como um complemento. Os fãs vão adorar. Já foi lançado nas livrarias o segundo volume: O mundo perdido.

Estamos testemunhando o fim da era científica. A ciência, como todos os outros sistemas superados, está se destruindo. Enquanto ganha em poder, ela se prova incapaz de lidar com o poder. Porque as coisas estão indo muito rápido agora. Há cinquenta anos, todos ficaram loucos com a bomba atômica. Aquilo era poder. Ninguém conseguia imaginar nada maior. Não o bastante, mal se passou uma década desde a bomba, e nós começamos a ter poder genético. E o poder genético é muito mais amplo que o poder atômico. E ele vai estar nas mãos de todos. Vai estar nos kits para jardineiros de final de semana. Experiências para crianças em idade escolar. Laboratórios baratos para terroristas e ditadores. E isso forçará todos a fazer a mesma pergunta, "O que eu deveria fazer com o meu poder?", que é a própria pergunta que a ciência admite não poder responder.
Título Original: Jurassic Park
Autor: Michael Crichton 
Editora: Aleph
Páginas: 525
Brochura 


Paulo Henrique

Phasellus facilisis convallis metus, ut imperdiet augue auctor nec. Duis at velit id augue lobortis porta. Sed varius, enim accumsan aliquam tincidunt, tortor urna vulputate quam, eget finibus urna est in augue.

Nenhum comentário:

Postar um comentário