"Tenho que continuar, Mark. Continuar a trabalhar. Continuar a viver. Na maioria dos dias eu não consigo continuar sem você, mas tenho que conseguir."
O cenário é Londres. Andrea Douglas-Brown é encontrada morta, no lago do museu, completamente congelada. Como sua família é bem famosa, logo a notícia de sua morte repercute por toda Londres, por todos tipos de mídia, fazendo com que a família ponha certa pressão na polícia para que o caso seja resolvido com certa urgência.
"Seus olhos estão arregalados...
Seus lábios estão entreabertos...
Seu corpo está congelado...
Mas ela não é a única."
Ao longo da investigação, Erika presume que Andrea possa não ser a única vítima desse assassino, tendo em vista outras mulheres que tenham morrido, mas não exatamente da mesma forma de Andrea. Pela forma como as outras mulheres morreram, na delegacia poucos acreditam que esses crimes estejam realmente interligados, ainda por cima, todas as outras mulheres eram prostitutas, o que leva a família da vítima a querer afastar a detetive que está "manchando o nome da família".
Porém Erika não irá descansar antes de resolver o caso de mais uma mulher ser assassinada sem motivo aparente.
A narrativa começa muito boa, porém se perde um pouco ao longo do livro, não se tornando um livro com grande personalidade. Sendo considerado um suspense com 'garota' (Garota Exemplar / Garota no trem), o que na minha opinião, não chega nem perto desses magníficos livros e não me convenceu nem um pouco. Porém a personagem principal, a Erika Foster, é simplesmente incrível como detetive, ela não liga muito pra opiniões alheias, ela só quer terminar o trabalho dela, o que achei louvável nesta obra. O livro em si não é grande coisa, mas se o autor escrever outras histórias com essa mesma personagem, ela poderia até se destacar mais, Erika tem personalidade muito forte e mesmo ameaçada de perder tudo, ela vai até o fim.
Título Original: The girl in the ice
Autor: Robert Bryndza
Editora: Gutemberg
Páginas: 334
Brochura
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