[RESENHA]: Eva


Mesmo sem gostar muito  de livros do gênero, e mesmo sem nunca ter lido A Cabana (não me julguem), resolvi pegar o Eva para ler por altas recomendações sobre o livro.

John é Catalogador (autoexplicativo) e vive num mundo paralelo chamado Refúgio, que fica entre o céu e a terra. Quando um contêiner com doze meninas, brutalmente assassinadas na Terra, é encontrado, John aparece para verificar. Ao analisar, acha um compartimento com uma décima terceira garota, a beira da morte, muito machucada e mutilada. John resolve acompanhar sua recuperação de perto.

Lily (a décima terceira garota) ao acordar não tem nenhuma lembrança de seu passado.  Lily passa a maior parte do tempo desacordada. Enquanto está desacordada, ela conhece Eva (sim, a da Bíblia) que diz que Lily será testemunha dos “Inicios da criação”.

Muito confusa, Lily acha que está alucinando e não acredita que realmente está sendo tal testemunha. Nos poucos momentos em que está acordada, Lily cria uma amizade muito grande com John, que está cuidando dela, e enquanto se recupera dos traumas físicos e psicológicos continua a ter esses “sonhos” com Eva.


Lily testemunha tudo, desde os sete dias da criação ao momento em que Adão vira a face para Deus. Porém, Lily não se sente digna de nada daquilo, nem do amor ou compaixão, carinho ou confiança para com ela. Apenas com a chegados dos três sábios (clara referência aos três reis magos) é que ela começa a acreditar que realmente a sua missão é testemunhar a criação e que só o amor de Deus é capaz de curar as feridas da alma.

 Eva é um livro emocionante, sobre o amor de Deus, sem religião, uma releitura de uma parte importante da Bíblia, mas que não segue à risca o que você possa ter aprendido na catequese ou na escola dominical, mas que represente como o amor de Deus pode mudar uma pessoa.



Título Original: Eve
Autor: William P. Young
Editora: Arqueiro
Páginas: 239
Brochura

Paulo Henrique

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